Pontos Turísticos
Ruínas da Enfermaria Militar
A edificação foi construída entre os anos de 1880 e 1883, no alto do Cerro da Pólvora, de onde se descortina uma das paisagens mais bonitas da cidade e o rio. Além da função de Enfermaria Militar, que atendia a oficias e praças da região, o prédio serviu como posto de vigia da fronteira nacional, por permitir a observação privilegiada do território vizinho, o Uruguai. Serviu também como prisão política e, com o abandono, em meados da década de 70, foi gerado um rápido processo de deterioração, que levou o prédio ao estado de ruína. Com a conclusão do restauro, será instalado no local o Centro de Interpretação do Pampa, complexo cultural ligado à Universidade.
Museu Dr. Carlos Barbosa
No casarão histórico, datado de 1886 e transformado em museu em 1977, pode-se conhecer a vida e a obra do Dr. Carlos Barbosa Gonçalves e sua atuação como político, em um período de grandes transformações e efervecência na história do país. Como se fosse habitado até os dias de hoje, ali está uma coleção familiar, requintada e sofisticada de louças, obras de arte, fotografias, objetos pessoais e todo o mobiliário, característicos do final do século XIX e início do século XX. O prédio, em estilo eclético, utiliza elementos de decoração da mitologia greco-romana em sua fachada. Com elementos considerados uma inovação para a arquitetura da época, a casa é dividida em cômodos de inverno e verão e possui uma galeria, toda envidraçada, que circunda um lindo jardim, de onde absorve luminosidade e ventilação. Foi a primeira residência da cidade a ter luz elétrica e ainda conserva lâmpadas originais em funcionamento. Funcionamento: de terça à sábado, das 09h às 11h e das 14 às 17h. Telefone: 3261 1746.
Mercado Público Municipal
Construído entre os anos de 1864 e 1867, junto à antiga Praça do Comércio, contígua à área do cais, tinha o propósito de escoar os produtos aportados no rio Jaguarão, vindos dos mais diversos lugares, e promover a comercialização de pescados e demais gêneros alimentícios de produção local. Em estilo colonial português, é tombado como patrimônio histórico do RS e integrante do conjunto histórico e paisagístico da cidade, tombado pela União.
Ponte Internacional Mauá
Inaugurada em 1930, contou com a participação de mais de 6.000 operários, de diversas nacionalidades para sua construção. Foi a primeira grande obra de infra-estrutura construída por esforço de união entre os dois países vizinhos, Brasil e Uruguai. Trata-se do primeiro bem transfonteiriço, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e reconhecido como Patrimônio Cultural pelos países do Mercosul.
Igreja Matriz do Divino Espírito Santo
A Igreja Matriz começou a ser construída em 1847, mas foi concluída somente em 1875. É um dos raros templos católicos na região sul a bem conservar as linhas gerais de seu aspecto original, tanto interna quanto externamente, o que lhe confere grande importância histórica, arquitetônica e artística. Possui altares de madeira esculpidos à mão, belíssimos vitrais e um parlatório em mármore de carrara. Destaca-se, também, no conjunto, o grande acervo mobiliário e de imagens sacras, bem como seu amplo acervo documental, relacionado, em especial, com a história das antigas irmandades religiosas.
Rua das Portas
As residências da Rua XV de Novembro destacam-se pela beleza das portas entalhadas à mão, em madeira nobre. Em sua maioria, são construções ecléticas de fins do século XIX e princípios do século XX, fase áurea da construção civil local.
Igreja Imaculada Conceição
Templo católico, cuja construção foi iniciada em 1909 e concluída em 1912, a pedido da Sra. Minervina Carolina Correia. Em seu interior, destaca-se a beleza dos altares esculpidos em mármore, importado do continente Europeu. Visitas podem ser agendadas na Secertaria da Igreja, que funciona de segunda à sexta : 9:00 hs às 12:00 hs e das 14:00 hs às 18:00 hs. E aos Sábados das 9:00 hs às 12:00 hs.
Teatro Esperança
Sua construção foi iniciada em 1887, como uma grande casa de espetáculos, inaugurada dez anos depois. As obras foram comandadas pelo construtor Martinho de Oliveira Braga e o trabalho artesanal em madeira pelo artífice Gustavo Guimarães. Ao longo de sua o história, o teatro foi palco de apresentações de grandes companhias nacionais e internacionais, e teve vários usos, adaptando-se também a espetáculos circenses, com a remoção do tablado, que transformava a plateia em um grande picadeiro. O Teatro possui uma excelente acústica e em seus bastidores pode se movimentar mais de 8 cenários. É um grande marco do engajamento da cidade com a movimentação cultural e artística do país e do Uruguai.
Casa de Cultura
O local onde funciona, atualmente, a Secretaria de Cultura e Turismo deJaguarão é considerado uma das relíquias arquitetônicas do estado gaúcho. O prédio compõe o conjunto de edificações históricas que configuram o entorno da Praça Dr. Alcides Marques. Seu primeiro uso, ainda no século XIX, foi residencial e nos primeiros anos do século XX passou a funcionar como educandário, ligado à ordens religiosas. Em seguida, passou a ser sede do Poder Judiciário e funcionou como Fórum da Comarca até o ano de 1994. Em 1996 foi transformado em Casa de Cultura, passando a promover diversas atividades como oficinas, exposições de arte e mostras culturais.
Instituto Histórico e Geográfico de Jaguarão
Fundado em 1966, é responsável pela salvaguarda de artefatos e documentação histórica sobre a cidade e região. Sediado no prédio do antigo Partido Libertador, abriga o Museu Alfredo Varela, arquivo histórico e biblioteca. Horário de funcionamento: de terça a sábado. Das 9:00 até 11:30 e das 14:00 até 17:30.Fone: (53) 3261-9063.
Santa Casa De Caridade DeJaguarão
Fundada em 15 de maio de 1862, com o nome de Santa Casa de Misericórdia. Foi administrada, em um primeiro momento, pelas Irmãs de Caridade e, em seguida passou a ser dirigida por pessoas da comunidade.
Localização: Praça Hermes Pinto Afonso
Biblioteca Pública Municipal
A Biblioteca pública teve sua pedra fundamental lançada como parte das festividades do 1° Centenário de elevação à Cidade, em 1955, pelo então prefeito General Oscar Furtado de Azambuja, e foi inaugurada na administração municipal de Rubens Gonçalves Marques, no ano de 1968.
Em fins da década de 70 contava com cerca de 5.645 volumes, e , atualmente, estima-se que possua aproximadamente 15.800 livros.
Além do amplo número de exemplares bibliográficos, de diversas áreas do conhecimento, constam, sob sua custódia, fontes impressas tais como materiais periódicos, jornais e revistas.
A Biblioteca Pública atende a demanda da comunidade escolar jaguarense como espaço privilegiado para a pesquisa, e é freqüentada por outros segmentos da população, como local democrático de acesso à leitura.
Localização: General Marques – Centro
Praça Dr. Alcides Marques
Leva esse nome em memória ao eminente médico e político jaguarense. Local do antigo depósito de material bélico do Exército. Teve os nomes de Independência e Praça 13 de Maio, antes da atual denominação. Situa-se em frente à Igreja Matriz do Divino Espírito Santo e, por isso, é denominada popularmente de Praça da Matriz. Nela estão instalados vários monumentos artísticos.
Praça Comendador Azevedo
Antigo campo do IPA – Instituto Porto Alegre – foi projetada no governo do Dr. Rubens Gonçalves Marques, para ser uma “praça de inverno”, onde a população pudesse passear e tomar sol nos dias frios dessa estação. O espaço que abriga a praça é bastante vasto e aberto, cujas árvores e plantas ornamentais são baixas, permitindo uma maior incidência dos raios solares.
Praça do Desembarque
A Praça do Desembarque, como o próprio nome indica, era utilizada para que fossem aportados e escoados diversos produtos, junto à Costa do rio Jaguarão.
Aí desembarcavam, também, muitas autoridades e pessoas que visitavam a cidade, quando o tráfego fluvial era intenso nesta região.
Também conhecida como praça da marinha ou do Comércio, em diferentes momentos, a praça quase foi extinta no ano de 1822, quando o futuro líder da Revolução Farroupilha, na época Sargento-Major, Bento Gonçalves da Silva, manifestou o desejo de apossar-se de seu território. Era discutida, também, a possibilidade de dividi-la para que fossem concedidos diversos terrenos, próprios para edificações. Entretanto, foi mantida, voltada para suas funções em contigüidade ao porto, embora tenha perdido parte de seus domínios e cedido espaço, mais adiante, para a construção do mercado público.
Parque Do Sindicato Rural
Em 5 de julho de 1903, fundou-se a Sociedade Agrícola e Industrial de Jaguarão, que mais tarde, em 1967, passou a se chamar Sindicato Rural de Jaguarão. Foi então criada uma área de 22 hectares para ser a sede do Sindicato, hoje com o nome de Parque do Sindicato Rural de Jaguarão. O parque, além de conter uma imensa área verde, tem galpões, mangueiras, bretes, banheiros para bovinos e ovinos, uma pista de remates, sendo bastante utilizado para eventos do município.
Monumentos Da Cidade
• Busto do General Sampaio – Localização: Pátio Central do 33º Batalhão de Infantaria , hoje 12º R.C.M. e foi inaugurado, em 24 de maio de 1973, dia da Infantaria.
• Monumento do Gaúcho – Localização: Av. 27 de Janeiro com BR 116. Obra: Artista Local Sr. Ulisses Prior.
• Busto do Presidente Getúlio Vargas – Localização: Av. 27 de Janeiro c/ Rua Odilo Marques Gonçalves.
Data: 19 de abril de 1955.
• Busto ao Dr. Hermes Pintos Affonso – Localização: Praça Dr. Hermes Pintos Affonso. Obra: Leandri y Hijos (Montevideo)
• Busto General Artigas – Localização – Praça Dr. Alcides Marques. Data: 20 de maio de 1952.
• Busto Domingos Moreira – Localização Praça Dr. Alcides Marques. Data: ano de 1836
• Busto Dr. Alcides Pinto – Localização – Praça Dr. Alcides Marques. Obra: A. Aijonas.
• Monumento à Bíblia – Localização: Praça Dr. Alcides Marques. Data: ano de 1977
• Trono do Sol – Localização: Cerro das Irmandades
FONTE: http://www.jaguarao.rs.gov.br/?page_id=514