A história dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB), vinculados às Instituições de Ensino Superior do Brasil, tem início em 1959, com a criação do Centro de Estudos Afro-Orientais (CEAO) na Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Desde então, outras IES públicas e privadas passaram a criar órgãos correlatos, privilegiando a sigla NEAB.
A maior inserção de militantes afrodescendentes nas Universidades possibilitou a aproximação desses/as profissionais no primeiro Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as (Copene) e a criação da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), em 2000.
No decorrer dos anos, os NEABs passaram a incluir estudos indígenas denominando-se NEABIS (Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas). Essa ação vem impulsionando a aplicação das Leis Federais 10.639/2003 e 11.645/2008 que incluem as culturas afro-brasileiras e indígenas no Ensino brasileiro.
Atualmente, essa REDE de cooperação científica fomentada pelos NEABIs reúne mais de 100 núcleos espalhados por todas as regiões brasileiras, incluindo os da Unipampa.
Esses NEABIs produzem conhecimentos no âmbito do Ensino, da Pesquisa e da Extensão sobre África, diáspora africana, afro-brasileiros e indígenas, além de manterem diálogos permanentes com Black Studies das Américas, África e outros continentes.