Nas décadas de 1980 e 1990, o processo de redemocratização do Brasil abriu espaço para a ascensão de pesquisadoras e pesquisadores negras/os interessados na temática africana, diaspórica e afro-brasileira, protagonizada principalmente por militantes afrodescendentes com inserção nas Universidades.
No começo, foi realizado o I Encontro de Docentes e Pesquisadores e Pós-Graduandos Negros das Universidades Paulistas, com o tema “A Produção do Saber e suas Especificidades”. O evento aconteceu entre os dias 21 e 23 de setembro de 1989, na Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP) em Marília/SP, e contou com a presença de intelectuais de vários estados brasileiros.
Pesquisares e pesquisadoras das questões étnico-raciais foram ampliando a criação de grupos de pesquisas, ou seja, Núcleos de Estudos Afro-brasileiros (Neabs) ou órgãos correlatos em várias instituições de ensino do país. A reunião desses órgãos culminou com a realização do primeiro Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as (Copene), na virada do século, no ano de 2000.
No âmbito desse primeiro congresso, foi criada a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN).
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