
A paz nas escolas nunca foi tão necessária. Esse debate foi levantado pelo aumento exponencial dos ataques com armas de fogo em escolas, gerando medo e insegurança entre estudantes, professores, funcionários, famílias e sociedade. Isso é discutido no relatório “ATAQUES ÀS ESCOLAS NO BRASIL: análise do fenômeno e recomendações para a ação governamental” elaborado por Daniel Cara (2023).
A violência nas escolas possui várias facetas: a desvalorização da carreira docente; o racismo e preconceito; o bullying; etc. E ela não é um problema recente, a paz e o combate à violência já estavam previstos em diferentes documentos normativos da educação. Como a Lei no 13663/2018, onde diz da necessidade de “[…]incluir a promoção de medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de violência e a promoção da cultura de paz entre as incumbências dos estabelecimentos de ensino” (Brasil, 2018, s.p).
Porém, esse tema foi ocultado, e as/os docentes não receberam nenhuma formação. Afinal, o campo de estudos sobre a paz na educação brasileira ainda é muito inicial. A maioria dos trabalhos são teóricos e poucos são resultado de estudos empíricos, como relatado por Santos, Sousa e Oswald no artigo “Tendências & desafios dos estudos em educação para a paz no Brasil” (2023). Outro problema vivenciado diariamente pelos educadores e estudantes são os transtornos mentais, que levam ao afastamento destes. Isso corrói o processo de ensino-aprendizagem, a autoestima docente e qualidade de vida.
Como contraponto, às iniciativas da Unipampa sobre a inserção nas escolas de práticas meditativas laicas, promovendo compaixão, paz, felicidade e bem-estar, promovem o cultivo de estados mais pacíficos, auxiliando o florescimento de uma sociedade mais humana, fraterna e solidária.